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Por: Paulo André da Mata Costa*
Concreto é um assunto interessante, visto que tudo à nossa volta está relacionado a ele. Recentemente o mundo da construção vive uma explosão de tecnologia e, uma dessas áreas tecnológicas estuda especificamente as propriedades do concreto, visando oferecer um produto que atenda as necessidades de estanqueidade, isolamento acústico, e resistência, diminuindo sua densidade, e oferecendo segurança às estruturas onde são utilizados.
Dentre todos os concretos, o mais utilizado é o de cimento Portland. Talvez porque a forma de produzir esse concreto è bastante prática. Desde 1824 quando o cimento Portland foi patenteado até 1970, ele não passou de uma mistura de agregados, cimento e água, não possuindo um ingrediente que fosse capaz de alterar significantemente suas propriedades.
Somente nas últimas quatro décadas é que o cimento entrou em sua fase tecnológica e passou a ser possível o estudo de sua microestrutura, produzindo-se, entre outros, os conhecidos concretos leves, que pode ser somente leve ou ainda estrutural.
O concreto leve estrutural diferencia-se do concreto leve porque o primeiro é reconhecido pelo seu reduzido peso específico e elevada capacidade de isolamento térmico e acústico com uma densidade próxima dos 500kg/m³, lembrando sempre que a baixa densidade afetara diretamente a resistência do concreto. Esse tipo de concreto é usado em casos específicos, para atender algumas obras e preencher lajes, fabricar blocos, regulamentar superfícies, envelopar tubulações etc.
Já o concreto leve possui uma densidade entre 400 e 1800 kg/m³. Apresenta ótima redução do peso próprio em relação aos concretos convencionais e excelente isolamento térmico e acústico, podendo ser um concreto celular espumoso, um concreto com isopor ou com argila expandida. Seu uso é especifico para enchimento e regularização de lajes, pisos e elementos de vedação.
Esses concretos leves são produzidos com a