ciências contábeis
A Revolução Industrial e os avanços tecnológicos. Segundo os historiadores, houve pelo menos duas Revoluções Industriais: a primeira começou pouco antes dos últimos trinta anos do século XVIII, caracterizada por novas tecnologias como a máquina a vapor, a fiadeira, o processo Cort em metalurgia e, de forma mais geral, a substituição das ferramentas manuais pelas máquinas; a segunda, aproximadamente 100 anos depois, destacou-se pelo desenvolvimento da eletricidade, do motor de combustão interna, de produtos químicos com base científica, da fundição eficiente de aço e pelo início das tecnologias de comunicação, com a difusão do telégrafo e a invenção do telefone. Entre as duas há continuidades fundamentais, assim como algumas diferenças cruciais. A principal é a importância decisiva de conhecimentos científicos para sustentar e guiar o desenvolvimento tecnológico após 1850. É precisamente por causa das diferenças que os aspectos comuns a ambos períodos da revolução industrial, podem oferecer subsídios preciosos para se entender a lógica das revoluções tecnológicas. Primeiramente, em ambas “revoluções”, testemunhamos um período de “transformações tecnológicas”.
Em aceleração e sem precedentes “em comparação com os padrões históricos. Um conjunto de macroinveções preparou o terreno para o surgimento de microinvenções nos campos da agropecuária, indústria e comunicações. Foram de fato, revoluções no sentido de que um grande aumento repentino e inesperado de aplicações tecnológicas transformou os processos de produção e distribuição, criou uma enxurrada de novos produtos e mudou de maneira decisiva a localização das riquezas e do poder no mundo, que, de repente, ficaram ao alcance dos países e elites capazes de comandar o novo sistema tecnológico”.
Nesta fase nota-se com clareza que a história da humanidade é cíclica e em alguns aspectos até repetitiva, sempre na história o grupo social ou a civilização que se apropria com mais velocidade dos novos meios