Ciências biológicas
História da extensão rural.
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A implantação de uma mentalidade extensionista no Brasil deve-se, em grande parte, ao trabalho pioneiro desenvolvido pela ACAR – Associação de Crédito e Assistência Rural, – fundada em 1948, em Minas Gerais.
Por sua vez, a criação da ACAR foi fruto dos esforços feitos pela “American International Association,” a A.I.A., que estava empenhada em difundir o modelo do Serviço de Extensão norte-americano, como meio de ajudar o desenvolvimento econômico e social de alguns países em fase de desenvolvimento.
A expansão dos Serviços de Extensão Rural, no Brasil, processou-se da seguinte forma:
Criação da ACAR – 1948 Em dezembro de 1948, o Governo de Minas Gerais assinava convênio com a A.I.A., criando a Associação de Crédito e Assistência Rural – ACAR, que iniciou suas atividades a partir de janeiro de 1949. Introduzia-se, assim, no Brasil, a idéia extensionista, com o objetivo de trabalhar pela promoção do homem rural.
Surge a ANCAR no Nordeste – 1954
Devido à criação do Banco do Nordeste do Brasil, com sede em Recife, em 1954, um grupo de líderes e autoridades resolveu criar uma entidade nos moldes da ACAR, porém de âmbito regional, abrangendo os oitos Estados do Polígono das Secas: Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia.
Novos Serviços de Extensão surgem no Sul – 1955/56
No Rio Grande do Sul, em junho de 1955, surge o terceiro Serviço de Extensão, com o nome de Associação Sulina de Crédito e Assistência Rural, – ASCAR, pela iniciativa de várias instituições públicas e privadas, a qual iniciou suas atividades a partir de 1965.
Por essa época, existia o “Programa de Cooperação Técnica Brasil – Estados Unidos”, do qual fazia parte o Escritório Técnico de Agricultura, ETA”, que funcionava em conjunto com Ministério da Agricultura.
O ETA contribuiu de forma decisiva para expansão dos serviços de extensão, especialmente na