Ciência Moderna
A física de Aristóteles tem um sentido diferente do que entendemos ser física. Nós temos o sentido dado por Galileu, isto é, entendida quantitativamente que pode ser mensurável e traduzida em leis matemáticas. Enquanto, para Aristóteles a física é qualitativa e teórica.
A ideia central do método cientifico moderno de Galileu pode ser resumida nessa passagem de sua obra: "A filosofia encontra-se escrita neste grande livro que continuamente se abre perante nossos olhos (isto é, o universo), que não se pode compreender antes de entender a língua e conhecer os caracteres com os quais está escrito. Ele está escrito em língua matemática, os caracteres são triângulos, circunferências e outras figuras geométricas, sem cujos meios é impossível entender humanamente as palavras; sem eles nós vagamos perdidos dentro de um obscuro labirinto."
A partir de Galileu, a ciência não busca mais a essência ou a substância das coisas, mas sim a função. A pergunta não é mais “o que é?”; mas “como é?”. Nas Universidades medievais o estudo da natureza tinha uma abordagem diferente da de Aristóteles: a ciência ainda era mais especulativa do que experimental, mas já havia a união entre teoria e prática mesmo que não fosse algo comum. Entretanto, com Galileu tem-se o método claro, objetivo e explicito: para a ciência dar resultados é necessário geometrizar a natureza.
A Revolução Científica estabeleceu a ciência como a origem de todo o crescimento do conhecimento. Durante o século XIX, a prática da ciência se tornou profissional e institucionalizada em modos que continuaram a ser usados no século XX. A história da