Cirurgia bariatrica
No ser humano o ato de comer é o resultado da conjunção de fatores fisiologicos, emocionais, simbolicos e socioculturais. A forma de comer é um dos elementos que permite a caracterizaçao de culturas e de periodos historicos.
Entendemos por fenomelogia do comer o resultado final da integraçao dos grandes sensores (visao, audiçao, olfato,tato) com a fome, o apetite, o paladar, a saciedade, o status emocional, os desejos de comer, os processos de escolha do alimento e os mecanismos fisiologicos da mastigaçao, deglutiçao e digestao. Nesse contexto, os disturbios alimentares representam grandes desafios fisiopatologicos, dianosticos e terapeuticos.
Teoricamente a fome é o determinante do “quando comer”, o apetite “do que comer” e a saciedade do “quanto comer”. Seria otimo se isso fosse exatamente assim. Contudo, não é isso que se observa com pacientes apresentando obesidade. Essas sensações, mais que sensações puramente fisiologicas, são “sensações/sentimentos”, cujas relações entre si e com o estado emocional da pessoa são complexas e, na maior parte das vezes, obscuras.
Obesidade, nediez ou pimelose (tecnicamente, do grego pimelē = gordura e ose processo mórbido) é uma doença na qual a reserva natural de gordura aumenta até o ponto em que passa a estar associada a certos problemas de saúde ou ao aumento da taxa de mortalidade.
A obesidade é o maior problema de saúde da atualidade e atinge indivíduos de todas as classes sociais, tem etiologia hereditária e constitui um estado de má nutrição em decorrência de um distúrbio no balanceamento dos nutrientes, induzindo entre outros fatores pelo excesso alimentar. O peso excessivo causa problemas psicológicos, frustrações, infelicidade, além de uma gama enorme de doenças lesivas. O aumento da obesidade tem relação