Cinema
O cinema tem como tecnologia antecessora a fotografia, começa no final do século XIX e se origina das imagens em movimento. Como mais um dos meios (mídias) de comunicação, com o passar do tempo passa a exibir minutos de filmes, depois exibe espetáculos musicais, até chegar às histórias romanescas em longas metragens. O cinema é também mais um dos muitos e variados produtos da indústria cultural primeiramente das elites, os quais passam para a cultura de massa, ou seja, para um público agregado, sem forma e sem identidade (massa), pronto a ser formatado pelas novas histórias do seu próprio senso comum, mas, cristalizadas e devolvidas com cara de coisa nova para formatar costumes e incitar o consumo. Os termos indústria cultural e cultura de massa foram usados pelos primeiros teóricos, filósofos e sociólogos dos meios de comunicação, Theodor Adorno (*1903, Alemanha – +1969) e Max Horkheimer (*1895, Alemanha – +1973), fundadores da Escola de Sociologia de Frankfurt, em 1924. A expressão “indústria cultural” usada pelos dois filósofos, na obra intitulada “Dialética do Esclarecimento”, indicava que as obras de arte e de pensamento passavam a ser mercadorias à venda, como tudo o que existe no sistema capitalista. À venda para a “massa” – que agora passa a ser o povo. (Marilena Chauí. “Convite á Filosofia”;
As tecnologias humanas não se anulam mutuamente, elas são aperfeiçoadas e numa longa transição interagem no fluxo histórico.Das artes e das obras do pensamento nascem às tecnologias humanas, enquanto que as tecnologias dos animais dependem do instinto e do costume. A história do cinema que se segue, é a síntese do capítulo Cinema e Televisão (169 a 173) do livro “Uma História Social da Mídia: de Gutemberg à internet” de Asa Brigs e Peter Burker. Segundo os autores, as tecnologias humanas não se anulam mutuamente, elas são aperfeiçoadas e numa longa transição interagem no fluxo histórico. A história do cinema depende da