Ciencias contabeis
INTRODUÇÃO
A história da economia brasileira registra que o país apresentou, nas seis décadas que se seguiram à eclosão da crise de 1929, uma taxa de crescimento excepcionalmente elevada. E com isso se viu alçado ao rol das dez maiores economias do mundo, ao lado de um vasto setor agropecuário e de uma ampla estrutura manufatureira baseada nos chamados ramos “tradicionais”, um moderno e complexo parque industrial. De fato, a economia brasileira revelou, desde a grande crise, um comportamento pouco comum em outras regiões, ao aliar o dinamismo no ritmo de crescimento às mudanças qualitativas que fariam emergir uma economia industrial moderna, integrada à economia internacional.
O que se constata é a existência de três momentos na forma de atuação do governo diante dos desequilíbrios monetários: o primeiro, abrangendo as décadas de 30, 40 e 50, em que a intervenção oficial foi mais pragmática, atuando-se objetivamente de forma a tentar conciliar medidas voltadas para a estabilidade, sem sacrifício de outros objetivos econômicos e sociais; o segundo momento englobaria as décadas de 60 e 70, em que houve certa mistura entre a camisa-de-força do dogmatismo monetário e o realismo de impedir que o país se mantivesse no atoleiro da recessão e o terceiro momento, compreendendo desde a década de 80, quando explodem as taxas de inflação, e a política de estabilização, fundada numa visão ortodoxa incrivelmente dogmática, tem o efeito de aprofundar o desajuste monetário e inviabilizar a recuperação da produção.
DEFINIÇÃO A inflação é definida como aumento contínuo e generalizada no índice de preços, ou seja, os movimentos inflacionários são aumentos contínuos de preços, e não podem ser confundidos com altas esporádicas de preços. O aumento de um bem ou serviço em particular não constitui inflação, o que ocorre apenas quando há um aumento generalizado da maioria dos bens e serviços. Isso faz com que o dinheiro valha cada vez menos, sendo