Moral

1 HISTÓRIA DO NEGRO NO BRASIL APRESE TAÇÃO Caro aluno, cerca de 50% da população brasileira possui fenótipo africano sub-saariano e mais de 80% possui genes de origem africana em sua constituição corpórea. Mas, como o negro africano chegou ao Brasil? (Saiba mais: http// pt.wikipedia.org/wiki/afro-brasileiro/miscigenação). Como especifica a História ensinada nas escolas brasileiras, foi na condição de mão-deobra escrava para o trabalho compulsório na cana-de-açúcar e em todos postos de trabalho manual da sociedade do Brasil Colonial e Monárquico. Até o final do século XIX, tudo que foi erguido no nosso País teve a participação predominante do negro escravo, forro, fugido e/ou livre. Porém a população negra brasileira da atualidade não tem esta participação reconhecida no cenário sócio-econômico nacional. Entre a maioria dos desempregados e sub-empregados, dos pauperizados, dos moradores dos bairros proletários periféricos das grandes cidades, das casas de abrigo e de correção, dos analfabetos encontram-se os brasileiros de pele negra ou parda. Esse módulo pretende ajudá-lo a questionar esse ‘status quo’ da população negra brasileira e os falsos estereótipos que estão ainda presentes no nosso imaginário e que auxiliam na perpetuação dessa situação. Nas páginas seguintes iremos demonstrar que os africanos e seus descendentes foram agentes históricos, que ajudaram a construir o Brasil, não só com a força de seus braços, mas, principalmente, com sua inteligência, sensibilidade e capacidade de luta e de articulação. Os africanos deixaram fortes influências na religião, na história, nas tradições, no modo de ver o mundo e de agir perante ele, nas formas das artes, nas técnicas de trabalho, fabricação e utilização de objetos, nos modos de falar, de vestir, na medicina caseira e em muitos outros aspectos sócio-culturais da nossa sociedade. I TRODUÇÃO Se um Professor de História entrar em uma sala portando alguns quadros e ao apresentálos para os seus alunos estes