Ciencias contabeis

A sobrevivência das organizações em ambientes competitivos tem sido potencializada em nível mundial nos últimos anos por diversos fatores como a globalização dos mercados, com conseqüente acirramento da concorrência, e recessão econômica, entre outros. No Brasil, em particular, essa tendência é estimulada por fatores conjunturais próprios, como a abertura do mercado local, a ideologia da modernidade e pelo pensamento econômico neo-liberal. Diante da velocidade destas transformações, a sobrevivência e eficácia das empresas dependem da capacidade de adaptação rápida às modificações. A adaptação por sua vez, depende da adoção de uma visão sistêmica e de procedimentos de gestão que lhes garantam a flexibilidade e a descentralização.
Um modelo sistêmico é a forma de se perceber a realidade e a instabilidade do ambiente mediante a abordagens multi dimencionais simultâneas, mas este modelo deve ser estruturado como um conjunto de partes e relações dotadas de um objetivo em “um todo organizado”. O enfoque sistêmico, portanto, é multidimensional e não linear, há muito ainda que fazer e evoluir em abordagens apropriadas e validáveis para a observação e estudo de sistemas organizacionais no enfoque sistêmico. É preciso aprender a tratar relacionamentos que são “todos estruturados” e não importam se sejam relacionamentos internos ou externos das organizações. Do ponto de vista operacional da visão sistêmicas, passaremos a discutir algumas abordagens que incluem a busca do consenso e o compromisso enquanto formas para a reestruturação e a flexibilidade organizacional exigidas contemporaneamente.

Enfoque Sistêmico Aplicado as Empresas

A visão sistêmica é uma maneira de enxergar as coisas de forma integrada e que sua evolução ocorreu em paralelo à própria evolução da humanidade.

A sociedade moderna oferece problemas de natureza intrinsecamente complexa, causados pela interação de diferentes fatores, antes inexistentes. Grandes concentrações