Ciencias contabeis
O pensamento que predomina em parte das empresas é quantitativo e busca-¬se maior eficiência, custos mais baixos e melhor taxa de retorno sobre o investimento.
Já as empresas inovadoras do século XXI, entretanto, devem lidar com mudanças constantes, responder rápido a essas mudanças, prospectar novos mercados, gerar novos produtos e dominar novas tecnologias. Assim, a vantagem competitiva passa a ser agora a capacidade de se renovar, de criar e lidar com novo conhecimento na forma de novos produtos e novos processos.
Para que esse espírito inovador seja implementado, o que já ocorre nas grandes empresas japonesas, várias condições devem ser atendidas como:
I) Valorização dos palpites, “insights” e intuições dos empregados de todos os níveis. Tais “insights” tácitos devem migrar da mente do indivíduo para serem testados e aproveitados por todos na empresa. Para que isso ocorra (e aí está uma das diferenças entre as empresas orientais e ocidentais), segundo Nonaka, deve haver comprometimento e identidade do empregado com a missão da empresa.
II) Utilização de símbolos, imagens e slogans que mobilizem os empregados. Um exemplo é o slogan “Teoria da Evolução do Automóvel” que serviu de inspiração para a criação de novos modelos de automóvel na Honda.
III) Envolvimento de todos os empregados da empresa na criação do conhecimento. A idéia é de que a criação do conhecimento não deve ser uma atividade especializada e dedicada exclusivamente ao marketing e equipe da área planejamento estratégico. É fundamental que os empregados vejam a si mesmos como empreendedores.
O motor central desta teoria é a transformação do conhecimento pessoal (do indivíduo) em conhecimento organizacional. Retomamos aqui os conceitos de conhecimento tácito e