ciencia global
No decurso das últimas décadas, o aumento das temperaturas médias e da humidade nos meses mais quentes reduziram em 10% a capacidade de trabalho para as atividades expostas ao 'stress' térmico, salienta o artigo, publicado na revista britânica Nature Climate Change.
Até 2050, esta capacidade de trabalho pode cair até 20%, estando os trabalhadores empregados na agricultura, construção e forças armadas entre os profissionais mais expostos.
A partir dos modelos informáticos criados para o estudo, os países em risco são os que já estão submetido a um 'stress' térmico importante, resume o autor principal, John Dunne, da Agência norte-americana para o Mar e Atmosfera (NOAA).
"Por ordem decrescente, as zonas mais vulneráveis são a península arábica, o subcontinente indiano, a Ásia do sudeste, o norte da Austrália e toda a região das Caraíbas, incluindo o vale do baixo Mississipi", disse o cientista à AFP.
O modelo usado neste estudo baseia-se num aumento de 0,8 graus de temperatura e de 5% de humidade, em 2010, face à média anual do período que vai de 1860 a 1960.
Os picos de calor associados ao aquecimento do clima já pesam na economia de algumas regiões do mundo, reduzindo a produtividade do trabalho no exterior, segundo um estudo hoje divulgado.
No decurso das últimas décadas, o aumento das temperaturas médias e da humidade nos meses mais quentes reduziram em 10% a capacidade de trabalho para as atividades expostas ao 'stress' térmico, salienta o artigo, publicado na revista britânica Nature Climate Change.
Até 2050, esta capacidade de trabalho pode cair até 20%, estando os trabalhadores empregados na agricultura, construção e forças armadas entre os profissionais mais expostos.
A partir dos modelos informáticos criados para o estudo, os países em risco são os que já estão