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A CIÊNCIA ECONÔMICA E O MODELO DEDUTIVO: VÍCIO RICARDIANO E TEORIAS ABSURDAS
O positivismo moderno classifica os argumentos considerados científicos em quatro modelos diferentes, dedutivo típico da logica e da matemática, indutivo probabilístico típico da química, funcional ou teleológico típico da biologia, genético típico da linguística e da história.
John Stuart Mill foi o primeiro pensador a enfrentar decididamente onde encaixar a ciência econômica dentro de um desses quatro modelos científicos, mas não teve muito sucesso, ele comparou entre os métodos dedutivo abstrato (método típico da geometria) e o método que ele ira chamar de dedutivo inverso.
Em 1836 John Stuart Mill defende sem muita certeza o caráter dedutivo e abstrato da economia politica, que é o que se depara com o constructo mais importante desta ciência, mas tudo isso foi antes de John Stuart Mill publicar seu livro em 1843, onde ele trata de um modo especifico ciências morais hoje chamada de ciências sociais, onde declara o contrario do anunciou em 1836 alegando ser o único e adequado método inverso.
Assim ficando claro a contradição de John Stuart Mill, o que poderia ter o levado a mudar de ideia foi que entre um e outro trabalho ele leu a obra de Comte, e assim ficando impressionado.
Essa confrontação foi apenas um capitulo de uma historia teórica que começou antes. Ao falar sobre os fatos econômicos, foi uma maneira permanente de raciocinar de David Ricardo. Com suas explicações dedutivas e acentuadas acabou incomodando companheiro de David Ricardo Henry Brougham. Esse incomodo era com o caráter da definição de suas formulações, por elas referendar proposições completas de politicas econômicas, e é por isso que Schumpeter denominou vicio ricardiano.
Um teórico chamado Frank Hahn juntamente com Kenneth Arrow e Gérard Debreu compôs o mais importante conjunto de economistas. Reclamou em um texto de 1984 da indevida utilização do paradigma, como se estivesse descrevendo as economias