Cidade de Pompéia
Na época da erupção, a cidade tinha aproximadamente 20,000 habitantes, estando localizada na região onde os romanos mantinham suas vilas de férias. Os moradores já haviam se habituado a tremores de terra de pequena intensidade, mas, em 5 de fevereiro de 62, um grave sismo provocou danos consideráveis na baía e particularmente em Pompeia. Acredita-se que o terremoto tenha atingido uma intensidade de 5 ou 6 na escala Richter, provocando caos na cidade. Templos, casas e pontes foram destruídos, e as cidades vizinhas de Herculano e Nuceria foram também afetadas. Não se sabe quantas pessoas deixaram Pompeia, mas um número expressivo mudou-se para outros territórios do Império Romano, enquanto as remanescentes deram início à árdua tarefa de superar os saques, fome e destruição, enquanto tentavam reconstruir a cidade. Pesquisas recentes tentam estabelecer quais estruturas estavam sendo reconstruídas na época da erupção.
A erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C., provocou uma intensa chuva de cinzas que sepultou completamente a cidade. Estudos feitos aliado à simulações e experimentos numéricos, indicam que em Pompeia e nas cidades vizinhas, o calor foi a principal causa de morte, no que anteriormente se supunha ser devido às cinzas e sufocação. Os resultados do estudo demonstram que a exposição ao calor de pelo menos 250 °C a uma distância de 10 quilômetros da erupção foi suficiente para causar morte instantânea, mesmo daqueles abrigados em construções.
De acordo com historiadores contemporâneos, a erupção teria ocorrido no dia 24 de agosto de 79. As escavações arqueológicas, no entanto, sugerem que a cidade foi dizimada aproximadamente dois meses depois. Contudo, até hoje, não há uma teoria definitiva sobre a razão de uma discrepância tão grande entre as datas.