CICLO CURTO PSATEJO
12733 palavras
51 páginas
BOVINOCULTURA DE CICLO CURTO EM PASTAGENS1
Mário Fonseca Paulino
2
Joanis Tilemahos Zervoudakis
3
Eduardo Henrique Bevitori Kling de Moraes
4
Edênio Detmann
1
Sebastião de Campos Valadares Filho
1
Professor D.S., UFV/Bolsista CNPq; 2Doutorando, M.S., UFV;
3
Mestrando UFV; 4Zootecnista,D.S.
A bovinocultura de ciclo curto almeja a expressão da produtividade potencial animal, definida geneticamente, ou sejam, as precocidades de crescimento, sexual e de acabamento, além da eficiência nutricional.
Dentro dos limites genéticos e garantidas condições sanitárias adequadas, o desempenho animal é o produto dos suprimento, consumo, concentração de nutrientes e energia, digestibilidade e metabolismo, ou seja, é o reflexo do consumo e eficiência de utilização de nutrientes digestíveis/metabolizáveis. Neste contexto, a energia líquida e a proteína metabolizável estabelecem as performances de crescimento, reprodutiva ou lactacional potenciais, que então ditam as necessidades para outros nutrientes (minerais e vitaminas).
Enquanto a quantidade total de forragem comestível disponível determinaria primariamente a capacidade de pastejo, a qualidade da forragem determinaria grandemente sua efetividade na promoção de performance animal, desde que a quantidade disponível e consumo correspondente não sejam limitantes. Assim,devemos garantir condições de disponibilidade e qualidade de forragem não limitantes, visando proporcionar consumo de matéria seca igual ou superior a 2,5% do peso vivo de animais jovens.
A demanda por nutrientes é classe/categoria-dependente, sendo as fases até 15 meses as mais complexas, por demandarem dietas com alta densidade de energia e nutrientes disponíveis.
É desejável, sob os pontos de vista de manejo, econômico e ecológico, ter animais em pastejo ao longo do ano. O manejo de bovinos em pastejo enseja baixo estresse, uma vez que os animais são mantidos em grupos, livres, em seu habitat natural. Por outro lado, as pastagens representam uma fonte de