CIC 2014 ESTUDO RETROSPECTIVO DE MASTOCITOMAS EM C ES E GATOS ATENDIDOS NO HCV UFPEL NO PER ODO DE 2012 A 2014 Katiellen Neves
965 palavras
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ESTUDO RETROSPECTIVO DE MASTOCITOMAS EM CÃES E GATOS ATENDIDOS NO HCV-UFPEL NO PERÍODO DE 2012 A 2014NEVES, KATIELLEN1; BARBOZA, DANIELE2; NUNES, ALINE3; SILVA, CRISTINE4; FERNANDES, CRISTINA5; GUIM, THOMAS6
1Universidade Federal de Pelotas–katiellenribeirodasneves@hotmail.com
2Universidade Federal de Pelotas –danielevitorbarboza@gmail.com
3Universidade Federal de Pelotas –alinerochanunes@yahoo.com.br
4Universidade Federal de Pelotas –criscioato@hotmail.com
5Universidade Federal de Pelotas –crisgvs@yahoo.com.br
6Universidade Federal de Pelotas –thomasguim@hotmail.com
1. INTRODUÇÃO
Os mastocitomas são tumores originários dos mastócitos, que são células intimamente envolvidas no controle local do tônus vascular e contém uma grande variedade de moléculas intracitoplasmáticas bioativas que incluem a heparina, histamina, leucotrienos e várias citocinas (COUTO, C. GUILHERMO, 2010). O mastocitoma representa de 11 a 27% de todas as neoplasias malignas caninas, sendo o tipo histológico de maior ocorrência na pele (7 a 21%) (VAIL, 1996). Já em felinos, dados oriundos da literatura internacional apontam uma prevalência de mastocitomas variando entre 8 e 20% (LONDON & THAMM, 2013). Cães com idade entre 8 e 9 anos parecem ser os mais acometidos e, aparentemente, não existe predileção por sexo (SCOTT et al., 1996; VAIL, 1996). As raças caninas mais predispostas são Boxer, Boston Terrier, Bull Terrier, Labrador, Retriever, Fox Terrier, Beagle e Schnauzer (PATNAIK et al., 1984; VAIL, 1996).
Histopatologicamente, os mastocitomas são classificados em três categorias: bem diferenciados (grau 1), moderadamente diferenciados (grau 2) e pobremente diferenciados (grau 3). Vários estudos mostram que cães com tumores de grau 1 tratados com cirurgia ou radioterapia têm tempos de sobrevida mais longos do que cães igualmente tratados com tumores de grau 3, principalmente porque os neoplasmas bem diferenciados tem baixo potencial metastático (COUTO, C. GUILHERMO, 2010). De forma