Novas Tecnologias Produtivas e Educação para o Trabalho Há muitas formas de compreender a tecnologia. Neste artigo a tecnologia é concebida, de maneira ampla, como qualquer artefato, método ou técnica criado pelo homem para tornar seu trabalho mais leve, sua locomoção e sua comunicação mais fáceis, ou simplesmente sua vida mais agradável e divertida. A tecnologia, neste sentido, não é algo novo – na verdade, é quase tão velho quanto o próprio homem, visto como homo creator. A partir de 1950 as indústrias começaram a incorporar novas tecnologias ao processo de fabricação de mercadorias e ao mundo do trabalho como todo. Entre as novas tecnologias podemos citar os computadores softwares, indústrias aeroespaciais, biotecnologias e a robóticas. É inquestionável o fato de que o mundo moderno está passando por mudanças nos seus modelos produtivos. As novas configurações produtivas são desenhadas por exigência do processo de acumulação de capital. Seus requisitos socioeconômicos e técnicos atendem a uma nova fase do desenvolvimento capitalista. Apresentadas como expressões de qualidade, de produtividade e de competitividade, as estratégias de modernização das unidades produtivas mascaram o desemprego estrutural e aspectos regressivos decorrentes da exclusão social. As tecnologias que estendem a capacidade de comunicação do homem, contudo, existem há muitos séculos. As mais importantes, antes do século XIX, são a fala tipicamente humana (conceitual), a escrita alfabética, e a imprensa (especialmente o livro impresso). Os dois últimos séculos viram o aparecimento de várias novas tecnologias de comunicação: o correio moderno, o telégrafo, o telefone, a fotografia, o cinema, o rádio, a televisão e o vídeo etc.... A despeito das inúmeras controvérsias que esses temas geram, existe consenso em torno de alguns pontos: o mundo se globalizou, não apenas nas suas dimensões econômicas, a busca de novos mercados e a competitividade internacional, mas também nas suas