China: Situação Econômica e Social A China atualmente é considerada a segunda economia do mundo, tendo um crescimento em seu PIB em média de 9%, taxa superior a das maiores potenciais mundiais. Entretanto no ano de 2012 registrou o seu pior desempenho no PIB desde 1999, com uma taxa de 7,8%, índice muito abaixo dos anos de 2010 e 2011, com 10,4% e 9,3% respectivamente. Este fenômeno ocorre em virtude da desaceleração das exportações chinesas, por causa da crise econômica financeira. Sua posição no ranking do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), demonstrou que a China nos últimos anos teve um crescimento considerável, em decorrência do seu intenso crescimento econômico, que interferiu diretamente no aumento da renda per capita, todavia sua expansão não foi tão significativa por causa de seu desenvolvimento humano como um todo. A desigualdade entre a população rica e pobre é enorme, dois terços da população vive em áreas rurais muito pobres e a renda per capita é compatível com as piores do terceiro mundo. Nos centros urbanos da China, o salário varia de 30 a 80 dólares mensais e a renda per capita é de 760 dólares anuais. No campo, onde vivem 900 milhões de chineses, ganha-se menos de 250 dólares por ano. As empresas chinesas têm um custo de mão de obra muito barata, como por exemplo: na linha de montagem é de menos de R$2,00 por hora. Um operário brasileiro ganha quatro vezes mais. Um mexicano, seis vezes. Um americano não pega no batente por menos de um salário vinte vezes maior. Com essa mão de obra tão barata, os produtos são os mais baratos do mundo, o que justifica o grande número de exportações chinesas. Muitas empresas multinacionais se instalaram na China, buscando os baixos custos de produção, mão de obra barata e um mercado consumidor