China
Esse pensamento se intensificou no século 18, com todos os avanços que proporcionaram a introdução do meio de produção industrial, mas que também exigiam uma maior exploração da natureza, bem como de seus recursos e matéria prima. Ou seja, se intensificava a ideia capitalista de produzir, vender e lucrar mais com o produto (com a fabricação em massa e mecanizada), mas que não incluía preservar mais a natureza, muito pelo contrário.
A maior presença de fábricas e carros em relação a poluição do ar, bem como o aumento dos desmatamentos para um maior urbanização e a elevação do consumo de alimentos a partir do crescimento demográfico correspondem a exemplos de processos que se expandiram em termos de intensidade e alcance territorial (com a industrialização atingindo também nações do Sul geoeconômico) a partir do século 18.
No entanto, a partir da 2ª metade do século 20, cada vez mais se percebia os efeitos da exploração excessiva e descontrolada do meio ambiente, degradando-o e poluindo-o. Desta forma, as nações buscaram elevar o diálogo e o debate em relação as questões ecológicas e ambientais.
Contudo, esse diálogo só começou a realmente se elevar a partir do fim da Guerra Fria e da antiga Ordem Mundial, quando cada vez menos se preocupava com a questão militar (com o término da polarização entre URSS e EUA), mas com a relação homem-natureza (essa sim que ocupava com mais presença os jornais e noticiários).
Porém, apesar de todos esses debates, conferências, tratados e essa mudança cultural em relação ao meio ambiente, poucos avanços ocorreram nesse período. Provavelmente por causa de acordos ou protocolos pouco incisivos, com medidas não tao efetivas e com ausência de punições ou advertências às nações que os desrespeitassem