china
O imperialismo europeu na china, foi agressivo, embora fosse menos do que na áfrica.
Após a guerra do ópio, as potências da Europa, através de tratados desfavoráveis, acabaram por arrendar e adquirir direitos de comércio nos principais portos chineses, nessas áreas, os europeus tinham total poder como construir edifícios, prisões estar sob leis do seu pais, e ainda por cima ter guarnições do exército e marinha aquarteladas.
A miséria e a fome eram vistas, em contrastes com as cidades européias em pleno território chinês. A presença de tropas estrangeiras, era uma forma de intimidar e dissuadir qualquer tentativa de revolta ou insurreição.
Os europeus não conformados com suas áreas comerciais exclusivas, também trataram de manipular os fracos imperadores, em seu próprio favor.
Em 1763, como conseqüência da Guerra dos Sete Anos, os ingleses tomaram a Índia da França e encarregou a Companhia das Índias Orientais para explorá-la (empresa britânica que controlava o comércio de produtos indianos, se apossando das melhores terras para cultivar algodão, chá, ópio, cânhamo e outros), que impôs um governador-geral inglês em 1774. A Índia sempre teve uma excelente manufatura de tecidos de algodão, então o governo inglês proibiu os indianos de produzir os tecidos, e a Índia que antes exportava seus tecidos (inclusive para a Inglaterra), passou a importá-los da Inglaterra. Ocorreram várias revoltas contestando o imperialismo britânico, destacando-se a Guerra dos Cipaios em 1857 por soldados indianos alistados no exército inglês (questionavam os maus tratos que recebiam dos oficiais ingleses). Depois da violenta repressão a revolta, os ingleses se aproximaram da elite indiana oferecendo cargos na administração colonial. A Índia tornou-se oficialmente colônia da Inglaterra em 1858. Consolidando a plena dominação, a rainha Vitória foi coroada em 1877, imperatriz da Índia.