Chico Soares ECONBACIAS

III. - ASPECTOS ECONÔMICAS

III.1 – CARACTERISTICAS ECONOMICAS GERAIS

III.1.1 - ESTRUTURA DO PIB NO INTERIOR DAS SUB-BACIAS

O Estado do Ceará vem passando por transformações importantes na sua economia ao longo dos últimos anos, especialmente na área industrial. O Plano de Desenvolvimento Sustentável do governo estadual para período 1995-1998 apresenta alguns vetores de política dentre as quais se destaca o reordenamento do espaço produtivo através de uma política de interiorização das atividades produtivas. A desconcentração econômica da Região Metropolitana de Fortaleza assume contornos fundamentais para modificações na estrutura de renda dos demais municípios cearenses. A agricultura irrigada também é outro vetor que aparece como essencial para fortalecer as economias municipais. Como o governo Ceará vem propondo um desenvolvimento com sustentabilidade ambiental, os problemas hídricos e de meio ambiente têm sido alvo de várias políticas que, associadas há mudanças nos campos da educação e da saúde, estão, mesmo que lentamente, contribuindo para um novo perfil sócio-econômico do Ceará.

Como a intensificação das políticas de interiorização é recente, a maioria dos municípios cearenses ainda tem uma economia relativamente frágil. Os valores dos PIB's municipais das sub-bacias de Acaraú, Coreaú e Parnaíba mostram variados padrões setoriais e, por isso, cada uma destas sub-bacias se revelam economicamente distintas, conforme se observa na tabela A2.2, anexa.

O setor agropecuário dos municípios da sub-bacia de Acaraú apresenta um comportamento muito heterogêneo. Há municípios cujo PIB agropecuário tem uma participação no PIB total muito baixa( variando de 4 a 6 % ) como é o caso de Graça, Mocambo, Pacujá e Sobral, enquanto outros como, por exemplo, Acaraú e Pires Ferreira, participam com mais de 25%, para uma participação média da sub-bacia de 14%. Evidentemente, 1996 não foi um ano seco, o que reforça o papel do PIB agropecuário. Assim, estes dados indicam