CHARLES ARLINDO E SA LUCILENE ANTUNES 1
Arlindo José Charles
Centro de Tecnologia e Geociências – Programa de Pós-Graduação em Ciências Geodésica e Tecnologias da
Geoinformação - Universidade Federal de Pernambuco e Instituto Nacional de Estatística de Moçambique -
arlindo.charles@ine.gov.mz
Lucilene Antunes Correia Marques de Sá
Centro de Tecnologia e Geociências – Programa de Pós-Graduação em Ciências Geodésica e Tecnologias da
Geoinformação - Universidade Federal de Pernambuco e Instituto Nacional de Estatística de Moçambique -
lacms@ufpe.br
RESUMO
A expansão ultramarina, a navegação européia, a ocupação colonial e a partilha da África na conferência de
Berlim marcaram profundamente o caráter cartográfico do continente africano. A entrada dos colonizadores europeus inicia com a passagem da armada do Vasco da Gama percorreu toda costa africana entre os anos 1439 e 1498 antes de alcançar Calcutá. Conhecendo o litoral e motivados por interesses comerciais, em 1505, os colonizadores europeus monopolizaram ás áreas estratégicas da costa africana. No
Século XIX, as potências iniciaram a exploração e ocupação dos territórios do interior do continente através das expedições fluviais. As técnicas de mapeamento foram usadas para anexar e reivindicar os territórios conquistados. Nesta fase de avanço para conquista de território, sugiram conflitos e disputas de territórios entre as potências. Para conter a onda de tensão entre os conquistadores, foi convocada a Conferencia de
Berlim entre 1984 e 1885 para a partilha dos territórios entre as colônias. Um dos incidentes histórico sobre a disputado das áreas de interesse é o emblemático mapa-cor-de-rosa, que colocava os dois aliados
(Grã-Bretanha e Portugal.) em disputa.
PALAVRAS CHAVE: Conferência de Berlim (1884-1885); Limites em África; Mapa cor-de-rosa.
ABSTRACT
The overseas expansion, the European sailing, the colonial occupation and partition of Africa at the Berlin conference have strongly marked the