Ceramica

Capítulo I – Fundamentação teórica
O termo cerâmica é derivado do grego kerameikos, que significa “feito da terra”. A cerâmica é compreendida como um material inorgânico, não metálico, a mesma é obtida após tratamento térmico em temperaturas elevadas. A cerâmica é utilizada desde os primórdios. Estudos arqueológicos comprovam a ocorrência de utensílios cerâmicos a partir do período Pré-neolítico (2500 anos a.C) e de materiais de construção sendo eles: tijolos, telhas e blocos.
Os produtos cerâmicos são produzidos a partir de pastas porosas (ou massas leve) e também de pasta compactada (ou massa dura), permeáveis e impermeáveis aos fluidos. Produtos derivados de pastas porosas são adquiridos por cozimento a uma temperatura mais baixa, suficiente o bastante para apenas ter a desidratação total da argila; para produtos de massa compactas deve-se induzir o início da fusão do material, adquirindo assim a soldagem dos grãos da pasta até que se obtenha uma massa mais dura e resistente, compactada e impermeável, em um processo chamado sinterização.
“Sinterização: Este processo pelo qual pequenas partículas de um material são unidas pela difusão em estado sólido é chamado sinterização. Na manufatura cerâmica, este tratamento térmico resulta na transformação de um compacto poroso denso e conciso. (Smith, william f..hashemi, javad. Fundamentos de engenharia e ciência dos materiais. Mcgraw hill, brasil 01/01/2013. P 422)”
Produtos produzidos por pastas porosas são a terrocota (material constituído por argila cozida no forno) e as majólica (louça esmaltada). Os produtos produzidos a partir de pasta compacta são o grés e a porcelana.
Verdadeira porcelana ou pasta dura adquiriu essa denominação porque sua matéria prima e temperatura de queima são superiores à 1350°C, assim resultando em um produto transluzente, branco, impérvio, com grande dureza, resistência e capaz de suportar água fervente.
Para a compreendermos a origem da matéria prima é preciso citar que a Tabela