Celulas
Apesar de os olhos humanos não possuírem essa capacidade de ampliar, há uma ferramenta capaz de tal proeza - o microscópio, inventado, em 1590, pelos holandeses Hans e Zacharias Janssen - e aperfeiçoado pelo também holandês Anton van Leeuwenhoek (1632-1723), que definiu o formato do microscópio simples (com uma lente) e pelo inglês Robert Hooke (1635-1703), que criou o microscópio composto (com duas lentes).
A descoberta da célula
Ao observar finas fatias de cortiça, Hooke viu diversos buraquinhos que lembravam favos de mel. A cada um desses pequenos compartimentos ele deu o nome de célula - que significa "pequena cela".
A cortiça é uma árvore, material de origem vegetal. Quando esse material está morto - no caso das rolhas, por exemplo, seus buraquinhos são ocos. Porém, antes da morte do vegetal, havia estruturas vivas nesses lugares. Mais de cem anos depois de Hooke e sua descoberta, os cientistas provaram que os seres vivos são formados por células.
Microscópios modernos
O microscópio moderno revelou-nos uma espantosa diversidade, tanto nas formas e cores, como nas funções das células. Essas podem ter o formato de bastonetes, espirais, caixinhas, esferas, feijões e muitos outros.
Os glóbulos vermelhos, ou hemácias, que são células do sangue, são arredondados, com o centro afundado. Esse formato facilita o transporte rápido do oxigênio e do dióxido de carbono, vitais para o nosso organismo.
Já as células nervosas têm prolongamentos delgados. As células da pele lembram pedras utilizadas para pavimentar calçadas - elas ficam bem juntinhas e assim, conseguem realizar a sua função de revestir o nosso corpo.
Os músculos são formados por células compridas que, unidas, formam feixes celulares capazes de se esticar - quando o músculo