celulares
Nossa história começa em 1888, quando o físico alemão Heinrich Hertz (que dá nome a unidade de medida de frequência, Hertz) transmitiu pela primeira vez códigos sonoros pelo ar, o que possibilitou não somente o desenvolvimento dos rádio-transmissores, como também a primeira ligação telefônica intercontinental em 1914.
26 anos depois, em 1940, foi criado um sistema de comunicação à distância que possibilitava a mudança de canais de frequência, evitando, assim, que houvessem interceptações no sinal. Sete anos depois a empresa de tecnologia norte-americana Bell, que hoje faz parte da AT&T, se utilizou dessa tecnologia para desenvolver um sistema telefônico interligado por várias antenas, batizadas de "células", o que gerou o nome do aparelho.
Em 1956 a Ericsson, então, resolveu unir todas as tecnologias desenvolvidas anteriormente e finalmente criar o celular, chamado de Ericsson MTA (Mobilie Telephony A). O aparelho só era móvel se fosse levado em um carro, porque pesava quase 40 quilos, e o custo de produção também não facilitava sua popularização.
Alguns anos se passaram até que em abril de 1973 a Motorola, concorrente da Ericsson, lançasse o Motorola Dynatac 8000X, um verdadeiro celular portátil (para a época), com 25 cm de comprimento e 7 cm de largura, pesando “apenas” 1 quilo e com uma bateria que durava 20 minutos.
O evento que marcou o lançamento foi a primeira chamada telefônica celular móvel, feita de uma rua em Nova Iorque pelo engenheiro eletrotécnico da Motorola, Martin Cooper, para seu concorrente, o engenheiro Joel Engel, da AT&T. A partir daí Cooper passou a ser considerado o pai do celular.
Seis anos mais tarde os telefones celulares começam a funcionar no Japão e na Suécia. Nos EUA, apesar de ser o