Cathedral 2
CURSO: PSICOLOGIA 5° SEMESTRE
PROF° DEISE
ACADÊMICA: ADRIANA PORTO DE OLIVEIRA
O PSICÓLOGO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA – ADULTO
Quando o paciente é admitido numa unidade fechada fica exposto a diversos agentes estressores, como o confinamento, restrição ao leito, cirurgias, uso de aparelhos, ruídos e iluminação constantes, freqüente realização de exames, além das alterações na sua rotina, afastamento do trabalho, dos amigos, dificuldade em conciliar o sono e mudanças alimentares repentinas, para citar apenas alguns.
Como algumas das funções do psicólogo na UTI, podem-se citar a assistência psicológica ao paciente, a atenção a fatores que podem influenciar sua estabilidade emocional e a avaliação da adaptação do paciente à hospitalização (tendo em conta aspectos como sono, alimentação, contato com a equipe, adesão ao tratamento, visitas e outros). Na avaliação do paciente, deve-se atentar para seu estado psíquico (orientação, consciência, memória, afetividade, entre outros) e sua compreensão do diagnóstico, além das reações emocionais diante da doença. Cabe também, ao profissional psicólogo, acolher, orientar e informar as rotinas da UTI a seus familiares e visitantes, oferecendo-lhes espaço para expressão dos seus sentimentos e questionamentos quanto ao processo de internação do paciente
Em outra vertente de atuação, junto à equipe, o psicólogo deverá atender às solicitações dos profissionais relacionadas a aspectos psicológicos envolvidos na internação do paciente, e incentivar o contato entre o paciente-equipe e familiares-equipe, no intuito de promover a adesão e compreensão do tratamento por parte dos envolvidos no processo de hospitalização.
Os principais objetivos na atuação do psicólogo em uma unidade de Terapia Intensiva:
• Promover a adaptação do paciente à hospitalização e ao processo de adoecimento, atentando para às possíveis variáveis que influenciem estes aspectos.
• Criar estratégias, junto ao paciente e sua