Catalogo de armas e fortalezas (moderna)

Índice
Introdução………………………………………………………………………pág. 2
O Armamento…………………………………………………………………pág. 3
A arquitetura militar……………………………………………………….pág.10
As Fortalezas…………………………………………………………………..pág.18
Principais intervenientes…………………………………………………pág.28
Bibliografia……………………………………………………………………pág.30

As defesas militares portuguesas durante a Restauração
Logo após o 15 de dezembro de 1640 e a aclamação de D. João IV como o novo Rei de Portugal, exige-se de Portugal uma atenção redobrada sobre as novas técnicas aplicadas na arte da guerra. Teve de se criar um equilíbrio entre a ação jurídica e as relações internacionais, a ação interna para a consolidação do Estado e os equilíbrios entre a Administração central e a administração periférica. Em relação à ação militar, esta teria de ser travada em terra e no mar., defendendo o espaço nacional no continente europeu, proteger o comércio e as linhas de navegação em que assentava.
Estavam em curso importantes desenvolvimentos no pensamento militar, quer na estruturação e organização da força, quer nos métodos da sua aplicação. A guerra dos Trinta Anos decorria e os ensinamentos recolhidos eram materializados em diversas escolas de pensamento militar com relevo para Espanha, França e Suécia. É neste contexto de mudanças que se vai desenvolver a Campanha da Restauração, o que torna o período e os feitos fascinantes no seu estudo. A sua designação global de Campanha na verdade engloba várias campanhas. São campanhas que cobrindo as fronteiras de todo o espaço nacional tem especial incidência no Alentejo, sem esquecer que tem também reflexo em todo o espaço do Império.
O que se verifica durante as campanhas é uma longa guerra de atrição, com guerra e pressão militar nas fronteiras, que se prolonga desde 9 de junho de 1641 onde o marquês de Toral, governador da praça de Badajoz, “rompe a guerra” naquela fronteira, até 1659, data em que a França e Espanha alcançam a Paz. Paz esta que proporciona um maior número de efetivos