Caso Royal Ahold
MBA Finanças UFJF
Crise da Royal Ahold
O caso Royal Ahold, se trata de um caso de escândalo contábil muito semelhante ao que abalou a empresa Enron. Durante o fato ocorrido a Royal Ahold era a terceira maior empresa varejista de alimentos do mundo, e atuava em mais de vinte países da Europa, América e Ásia, Tendo sua sede na Holanda. A Royal Ahold atuava no Brasil, desde Junho de 2000, quando passou a ter o controle acionário da Bompreço S.A. Supermercados do Nordeste, com sede em Recife (PE). Esta é considerada a quarta maior empresa supermercadista do país e líder do segmento na região Nordeste. Atualmente pertencente ao grupo norte-americano Wal-Mart. Hoje conta com mais de 120 lojas entre supermercados e hipermercados.
O processo de declínio da Royal Ahold ocorreu devido ao escândalo pelo qual a rede varejista enfrentava em 2003, surpreendendo a todos investidores quando revelou, em 24 de fevereiro de 2003, que teria superestimado seus lucros em pelo menos US$ 500 milhões em 2001 e em 2002, provocando uma queda repentina de 60% no preço de suas ações. Após tamanho abalo anunciado, começam a surgir no mercado especulações sobre a matriz ter de se desfazer de ativos saudáveis para fechar as contas. O resultado foi a venda da filial brasileira ao grupo wal-Mart.
A Royal Ahold passava por um processo de expansão, baseado na estratégia de aquisições como um propulsor de crescimento, mantendo a administração dessas aquisições pulverizadas, de forma independente, em seguida, procurou diversificar seus negócios, partindo do segmento de supermercados para o setor de serviços de alimentação. Apartir desse processo de aquisição de mercado, foi onde se definiu o inicio de suas dificuldades.
As origens dos problemas da Ahold deram inicio nos Estados Unidos, em sua divisão US Foodservice, o segundo maior fornecedor atacadista de restaurantes, inclusive de refeições para restaurantes institucionais. Foi lá que os