Caso elize
No dia 19 de maio de 2012, Elize Araújo Matsunaga, assassinou seu marido Marcos Matsunaga com um tiro na cabeça. Na minha seguinte com uma faca esquartejou o corpo de modo que pudesse escondê-lo em três malas. Em seguida se desfez das malas e da faca.
Elize alegou que cometeu tal ato por ciúmes, pois havia descoberto a traição do marido o qual ameaçou manda-la de volta de onde veio e ficar com a guarda da filha, pois o juiz não daria a guarda da criança para uma prostituta.
Na análise contextual do fato, o autor recorre à teoria de ordem psicológica para justificar que a vítima do crime, um homem bem sucedido e de família notável, teria se casado com uma prostituta, movido por uma patologia, cuja lhe alimentara a fantasia para casar-se com alguém de tal natureza.
Por outro lado, conduz o interlocutor a acreditar que a autora do crime agiu movida por sentimento de humilhação, ao ser rejeitada por aquele que um dia lhe havia retirado de um mundo indigno e tornou-se seu redentor, já que lhe proporcionara uma vida social totalmente diferente.
Porém, o brilhante raciocínio não tem fundamento para sustentar-se, pois não se pode assegurar que todo homem que se casa com uma prostituta, assim o faz, porque está movido por uma doença psicológica ou por uma fantasia qualquer.
Vejamos que há casos, como por exemplo, o da Raquel Pacheco, mais conhecida como Bruna Surfistinha, que já foi atriz pornô e prostituta, casou-se com um homem de boa família e bem sucedido, mas que não teve o mesmo desfecho, haja vista que hoje em dia casada e aparentemente feliz ao lado de seu marido.
Existem casamentos os quais as mulheres não são prostitutas, porém não são de classe social alta como seu marido e nesses casos pode haver humilhações por serem de classes sociais diferentes, ou vice-versa.
Por fim, o caso de Marcos e Elize não terminou de tal forma por ela ser prostituta, nem por ele ser de classe social alta inferior ou ter problemas mentais, e sim por