Caso dos exploradores de caverna
No ano de 4299 cinco membros de uma Sociedade Espeleológica penetraram no interior de uma caverna de rocha calcária situada no Planalto Central de Commonwealth. Quando estavam distantes da entrada da caverna, ocorreu um desmoronamento de terra bloqueando completamente a única abertura existente. Não voltando às suas casas, o secretário da Sociedade foi notificado. Os exploradores haviam deixado indicações da caverna em que se encontravam, assim a equipe de socorro foi prontamente enviada ao local. O trabalho de desobstrução foi muitas vezes frustrado por novos deslizamentos, em um destes, ocasionou a morte de dez operários. No vigésimo dia a partir da ocorrência soubesse que os exploradores tinham levado consigo um rádio capaz de receber e enviar mensagens, com isso conseguiu-se estabelecer uma conexão com homens no interior da caverna. Pediram estes homens quantos dias seriam necessários para libertá-los, recebendo a resposta que demorariam mais dez dias, pediram se havia probabilidade de resistirem mais esse tempo sem alimento, receberam resposta negativa. Após essa conversa, Whetmore, falando em seu próprio nome e nome dos demais, indagou se eles seriam capazes de sobreviver se se alimentassem de carne de um entre eles, recebendo resposta em sentido afirmativo. Whetmore pediu se seria aconselhável que tirassem a sorte para determinar qual dentre eles deveria ser sacrificado, mas ninguém se atreveu a enfrentar a questão, então depois disto não se receberam mais mensagens de dentro da caverna. No trigésimo segundo dia após a entrada na caverna, os exploradores foram libertados e então se soube que Whetmore havia sido morto e servido de alimento a seus companheiros. Antes de lançarem os dados para saber quem seria sacrificado, Whetmore declarou que desistia do acordo, mas os outros o acusaram de violação do acordo e lançaram os dados, tendo-lhe sido adversa à sorte, foi então morto. Após o resgate os explorados foram denunciados pelo