Casais inteligentes enrriquecem juntos

O livro é bom, principalmente pra quem entende muito pouco de finanças e/ou pra quem está endividado, com a corda no pescoço. Apesar o livro ser bom ele tem uns momentos bem fracos, onde tem uma quedinha prum lado de livro de auto-ajuda/revista aborrecente, quando o autor, Gustavo Cerbasi, traça um perfil de união entre conjugês gastadores/desligados/poupadores/financista e por aí vai. No meu ver, essa passagem é uma perda de tempo, pois o autor tenta rotular as pessoas de forma simplista. Outro momento fraco é quando aparece um teste para ver qual o perfil do casal de construir riqueza, teste típico de revistas de aborrecentes.
Mas no geral o livro tem mais pontos altos do que baixos. O autor da boas dicas de como investir seu dinheiro, como não se endividar , ou se isso já aconteceu, como se livrar de uma dívida "impagável", como pegar empréstimos com os menores juros possíveis, como frear o impulso consumista e evitar ao máximo compras fúteis e como consumir sem culpa e até mesmo como usar o dinheiro para sair da rotina do casamento.

Cerbasi também tenta descontruir alguns mitos, como o da casa própria. Ele afirma que no início da vida a dois é melhor alugar uma casa ou apartamento e usar o dinheiro que iria ser gasto na compra da casa própria em investimentos, como fundos de renda fixa, CDB (certificado de depósito bancário), títulos do tesouro, entre outros. No entanto, me pergunto: Se meu sonho de consumo for uma casa própria, de que me adianta investir esse dinheiro se eu posso comprar logo minha casa e realizar meu sonho? Cerbasi explica que no começo da carreira é comum uma pessoa trocar de emprego ou ficar muito tempo desempregada, e que os custos de uma casa atrapalham nessa fase inicial da vida a dois. É muito mais fácil administrar dívidas e mudar-se para mais perto do seu novo trabalho se você tiver uma moradia alugada e não ter que se preocupar com prestações da casa própria.
Ele também desmistifica a compra de carros. Um carro popular