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A dicotomia entre esses dois programas gerou um volume horizontal para os convidados em contraste com o cubo que forma o volume principal, ambos abertos à paisagem.
O casal recebe muitos amigos, mas nos finais de semanas em que estão sozinhos não gostariam de perder a escala doméstica da casa. A solução encontrada foi a de posicionar todos os espaços comuns no primeiro volume como a sala de estar, jantar e cozinha no térreo, home theater e suíte máster no primeiro andar.
Entre o primeiro volume e o pavilhão dos convidados um pátio estabelece as fronteiras do programa. Um teto retrátil permite ao sol e ao vento penetrarem o espaço que possui um jardim vertical e um espelho d’água.
Vista da rua a casa é um edifício discreto, com uma longa fachada feita de painéis em metal perfurado, que trazem privacidade em complemento ao paisagismo, com várias árvores e arbustos. Os painéis quando abertos revelam os quartos, integrados com o corredor por grandes portas de correr. Os caixilhos do corredor completam a integração com a paisagem, transformando o volume num pavilhão aberto à natureza.
Em frente ao pavilhão dos convidados um grande deck em madeira é integrado à piscina, aberto à vista do campo de golfe.
A sala de estar possui pé-direito duplo, com caixilhos de 6 metros de altura que deslizam permitindo a fusão da sala de estar tanto com a varanda quanto com o deck da piscina.
Sob a casa uma academia, sauna e espaços técnicos formam a base do volume, tirando proveito do grande declive. Se do lado da rua a casa aparece horizontal e próxima ao solo, desde o golfe os volumes se apoiam nessa base de pedra. Um espelho d’água diante da mesma traz um pouco de leveza ao conjunto.
Esta casa possui