CASA GRANDE E SENZALA-RESENHA
Gilberto Freyre, inicia sua obra nos mostrando as características fundamentais na formação de nossa sociedade, dando um destaque fundamental para a força de trabalho do homem negro juntamente com suas habilidades no trato com a terra e plantio principalmente de cana de açúcar criou as condições necessárias para que fossem estabelecidos ou consolidados as relações que tornariam possível uma geração criada a partir da união das três raças – no caso me refiro aos que o autor cita: índios, negros africanos e portugueses. Pois, ainda segundo o autor isso foi mais eficaz devido a capacidade que os portugueses tinham de se relacionar e se misturar com as demais raças que aqui também estavam se estabelecendo. Situação que era ajudada pelo fato de se tratarem em muitas oportunidades de homens que pela ação de colonização estavam longe de suas famílias e se caracterizava pela solidão. Estes, por sua vez chegavam carentes e começavam a se envolver de forma reprodutiva primeiro com as índias e depois com as negras escravas. O homem branco e o negro desenvolveram uma relação íntima no interior da casa-grande e alteravam as relações sociais e culturais, criando uma nova expectativa no modo de vida no século XVI. Com isso, toda a relação sociocultural, econômica e religiosa foi consolidando várias novas relações de poderes. Pois a vida doméstica e sexual, tanto quanto os negócios e a religiosidade passavam a consolidar essa relação cotidiana numa nova base da identidade social da nação brasileira. Vale aqui ressaltar as contribuições dos portugueses. Pois, segundo FREYRE, trouxe novos modelos e de forma criativa adaptaram ao novo mundo novas tecnologias na produção de açúcar. Além de implantar um sistema econômico que adquiriram em seus contatos comerciais