Casa grande e senzala capílo iv
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Segundo o autor o povo brasileiro traz na alma e no corpo traços do índio e do negro. Em algumas regiões do Brasil, principalmente do negro.Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) de 2008, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 48,43% da população brasileira (cerca de 92 milhões) foi descrita como brancos; 43,80% (cerca de 83 milhões) como pardos; 6,84% (cerca de 13 milhões) como negros; 0,28% (cerca de 536 mil) como indígenas.
Os pardos e mulatos formam a maioria da população nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A população mulata concentra-se geralmente na costa leste da região Nordeste, da Bahia à Paraíba e também no norte do Maranhão, sul de Minas Gerais e no leste do Rio de Janeiro.
Herdamos parte de sua cultura, como por exemplo, na música, no jeito de falar, no canto de ninar, histórias mal-assombradas, etc.
Ainda sofremos influencia dos negros africanos, talvez isso prove de certa forma a ligação que temos com essa raça. Um exemplo recente dessa influencia é o kuduro. Gênero musical e, sobretudo um gênero de dança, surgido na Angola no final dos anos 80, que hoje em dia está largamente disseminado pelo Brasil.
E no jeito de falar, temos como exemplo, a nossa própria língua. O português do Brasil teve o seu próprio desenvolvimento influenciado pelas línguas africanas e ameríndias.
Na vida sexual, Gilberto Freyre comenta a possibilidade da ama-de-leite negra ter sido associada à precocidade sexual dos rapazes brasileiros. Não é de se estranhar, pois os meninos cresciam nos engenhos de açúcar do Brasil, rodeados de negras e mulatas fáceis. Talvez essa seja a explicação pela predileção dos homens brancos, que só gozavam com as negras. São fatos que se pararmos para analisar, sentiremos a influência do escravo negro sobre a vida sexual e de família do brasileiro.
O escravo negro teve sua importância para o desenvolvimento do Brasil. Principalmente no progresso econômico. Talvez maior do que o