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Ele é rodado, não chega ser barato, mas conquista quem já teve a oportunidade de dirigi-lo. Rápido, estável e de baixíssima manutenção, o Civic VTi é cultuado por fãs que fizeram dele um carro valorizado no mercado de usados. Por ser importado, algumas de suas peças são caras e encontrar um em bom estado é difícil. E, se encontrar, saiba que vai pagar até 3 000 reais acima da tabela, como é o caso de um VTi 1997 vendido a 27 000 reais (pela Fipe ele valeria 24 000 reais - preços cotados em agosto de 2009). Outro empecilho é que não se faz mais seguro para esse modelo, pois deixou de ser importado há mais de dez anos.

O Civic VTi começou a ser trazido do Japão em 1993 somente na quinta geração (denominada EG) e vinha com motor 1.6 16V com sistema de abertura variável das válvulas VTEC, que extraía impressionantes 160 cv, com bons 15,3 mkgf. De série trazia airbag duplo, toca-fitas, ar-condicionado, trio elétrico, ABS, rodas de alumínio de 15 polegadas e teto solar.

Em janeiro de 1997 veio a sexta geração (EK) do VTi. O motor continuava o mesmo. Com o aumento de 12 cm no comprimento (ficou com 4,18 cm) e 5 cm no entre-eixos (2,62 cm), o espaço interno melhorou, principalmente atrás, uma antiga reclamação. Em outubro, com a chegada do Civic nacional, o VTi deixou de ser importado.

Ao comprar um usado, dê preferência às unidades fabricadas a partir de 1996. Apesar de mais difíceis de serem encontradas, são mais valorizadas. Outra vantagem é que várias peças de reposição podem ser compartilhadas com as do Civic nacional. Redobre o cuidado com a parte mecânica. “Aconselho o cliente a ir a uma concessionária e pedir para fazer um diagnóstico do cárter e das bronzinas. Se tiver borra de óleo, evite a compra”, diz Marco Costa, fundador do Honda Club Brasil. Só a limpeza, para a qual os mecânicos vão precisar retirar as bronzinas e eliminar toda a borra acumulada, vai custar 4 000 reais. Se for necessário fazer uma retífica completa no motor, aí o preço pode