Caroline
O controle de qualidade constitui uma das etapas mais importantes da fabricação industrial, pois a necessidade de aprimorar os métodos de controle de qualidade deriva do fato das especificações estarem se tornando mais rigorosas e os materiais estarem sujeitos a condições mais severas e críticas. A produção em massa também não será possível sem o controle de qualidade adequado. Têm sido desenvolvidas técnicas envolvendo o “controle estatístico de qualidade”, de modo que forneça ao engenheiro um instrumento em que ele verifique com mais precisão dos dados.
O controle de qualidade deve ser encarado sob os seguintes aspectos: determinação da composição química do material; verificação da sua estrutura; determinação das heterogeneidades presentes; determinação das suas propriedades mecânicas; controle dimensional, incluindo as tolerâncias correspondentes; determinação da qualidade da superfície.
Fabricar peças na medida exata não é pratico nem econômico, por isso existe a tolerância de trabalho e de acordo com a figura 161 são três meios de especificar as tolerâncias e qualquer que seja o meio, fica claro que a dimensão deve situar-se entre 29,90mm e 30,10mm. Essas tolerâncias podem variar, dependendo da precisão desejada.
O ajuste, ajuste com folga, ajuste forçado e ajuste com interferência também são elementos a considerar.
Os instrumentos de medição podem ser de medição direta, indireta ou por comparação, eles devem ser periodicamente conferidos e para um grande número deles utilizam-se os chamados blocos calibradores. E os instrumentos de medição devem apresentar as seguintes características: campo de medição; valor da escala; precisão da leitura; divisão da escala; ampliação. 2- DETERMINAÇÃO DAS MEDIDAS E TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS
Os instrumentos de medição direta são instrumentos dotados de escalas graduadas e compreendem de dois grupos principais, os instrumentos dotados de uma haste graduada e os dotados do