Carnaval
A “subjetividade capitalista” é uma produção de base do sistema capitalista e sua força se torna muito grande, pois ela atinge tanto o nível dos opressores, quanto o nível dos oprimidos, ele não só aparece no plano de representação (consciência), as também os planos semióticos heterogêneos (que estuda todos os fenômenos culturais como se fossem sistemas sígnicos) onde a própria produção inconsciente é reduzida a um processo de subjetivação dominante e cristalizada a partir do poder.
Foucault (1984) faz algumas considerações sobre a mecânica do poder que se abrange por toda sociedade de forma mais regionais e concretas, com investimentos em instituições e tomando corpo em técnicas de denominação.
O poder que interfere materialmente, consegue atingir a realidade mais concreta dos indivíduos, que é o corpo, onde se situa a nível da própria sociedade e não acima dela, onde entra na vida cotidiana, assim caracterizando-se como micropoder.
Dessa forma, se deve ter o entendimento que a relações do poder engloba muito o microtecido social e não apenas o instituído, que é um poder periférico que atravessa a sociedade. O poder é algo que sempre vai existir na sociedade, com a ideia central de beneficiar a sociedade por um todo, nela se exerce e efetua, pode ser até comparada a uma relação. E onde existe o poder, existe a resistência que se aplica no social.
Foucault, não aceita a concepção de poder inspirada no modelo econômico, que é o que mais movimenta o mundo, onde boa parte é capitalista, para Foucault, o poder não pode ser considerado como se fosse uma mercadoria. Segundo o autor, o poder é luta, afrontamento, relação forte, situação estratégica.
A partir das informações obtidas, as formas de dependência não podem ser analisadas apenas como uma consequência de processos econômicos e sociais, entendidos forças produtivas e estruturas ideológicas, é evidente que tem que existir estudos mais detalhados, sem considerar suas