Carlota Joaquina
Carlota Joaquina
Quando a princesa Carlota foi enviada à Portugal para se casar, o rei de Portugal estava doente e a beira da morte. A corte precisava de alguém para casar com o herdeiro D. José e a única pessoa disponível era a irmã mais velha de D. Maria, Maria Benedita, 20 anos mais velha do que D. José.
Tempos mais tarde, o Rei D. Pedro III morreu e seu filho D. José também, por conta disso D. João seria o próximo rei.
Para D. Maria I, os dois fatos foram o bastante para que entrasse em depressão profunda e passou a ser conhecida como Maria louca. Por conta de seus problemas mentais, chegou-se a achar que estava possuída por demônios.
Com sua incapacidade de governar, o controle do país ficou nas mãos dos seus confessores e da Igreja Católica. Por conta disso, passou a construir diversas igrejas e financiar inúmeras procissões.
Os anos se passaram, o casamento de Carlota Joaquina com D. João consumou-se finalmente, e ela revelou-se uma ninfomaníaca, tendo diversos amantes, tendo como o mais famoso, o jardineiro da Quinta do Ramalhão, a quem preferiu ver morto a se casar com outra.
Por conta de sua infidelidade, Carlota teve 9 filhos, mas poucos os de D. João. Sua primeira filha foi Maria Thereza, esta era com certeza de D. João.
D. João sempre foi um covarde, e quando foi declarado por uma junta de médicos que sua mãe, D. Maria, estava louca, trancou-se sozinho até ter coragem de assumir o cargo de Príncipe Regente.
D. João foi informado por seu conselheiro, representante de Londres, Lorde Stangford, sobre a Revolução Francesa e sobre a Inconfidência Mineira e foi orientado a transferir sua corte para o Brasil a fim de evitar a Independência do Brasil, pois este era, na atual circunstância, mais rico do que Portugal. D. João, obviamente não aceitou a ideia da mudança, porém informou já ter ordenado punições à Tiradentes, e ainda proibiu qualquer tipo de impressões no Brasil, temendo informações maiores sobre a Revolução