Carlota joaquina
Em 1807, para escapara das tropas napoleônicas, o casal se transfere às pressas para o Rio de janeiro onde a família real vive seu exílio de 13 anos. Na colônia aumentam os desentendimentos entre Carlota e D. João VI(a protagonista Carlota Joaquina (Marieta Severo) e o príncipe regente D. João (Marcos Nanini).
A história começa sendo narrada de uma forma muito estranha por um escocês para uma menina de dez anos, ao encontrar uma garrafa na praia contendo um papel com um trecho do livro , contando histórias de como seria o Brasil e as terras tropicais. Apresenta então a astuciosa infanta filha do rei Carlos I da Espanha que, com dez anos já tinha sido arranjada para um casamento com o príncipe infante D. João. É fácil vê também que o filme procura mostrar as qualidades da garota (beleza, inteligência e educação). É notado então um costume da época, em que as crianças eram vistas apenas como miniaturas dos adultos.
esmo não ocorreu, pois economicamente o reino luso era a muito dependente da Inglaterra, principalmente após o Tratado de Methuen, "Panos e Vinhos" em 1703, pelo qual a Inglaterra exportava trigo, armas e tecidos para Portugal, importando de lá apenas vinho e azeite, o que dava um considerável superávit ao Reino Unido na balança comercial entre os dois países.
Na corte, o futuro D. João VI era um príncipe sem muita personalidade política. Dotado de uma certa simpatia pessoal, era incapaz de tomar sozinho decisões exigidas de um estadista, sendo alvo de chacotas e brincadeiras e entre o povo, personagem sempre presente nas anedotas, cujo tema era, muitas vezes, o relacionamento amoroso de sua mulher, Carlota Joaquina com nobres e personalidades estrangeiras, como o almirante inglês Sidney Smith, um dos representantes das forças britânicas em Portugal.
D. João