carga tributária
2- Entrevista com gestor da empresa. Conseqüencias geradas em razão da elevada carga tributária exigida no Brasil.
É improvável encontrar algum empresário ou especialista, nos dias de hoje, que não se queixe da elevada carga tributária no Brasil. Esse seria um dos fatores críticos, um dos entraves ao desenvolvimento continuado do País. A elevada taxação reduz a eficiência da produção brasileira e, consequentemente, sua competitividade em relação à produção estrangeira, tanto nos mercados externos, quanto no mercado interno, embora essa deva ser apenas uma das preocupações: o sistema tributário deve assegurar a suficiência de recursos e promover a justiça social.
É bem verdade que a trajetória das últimas décadas é ascendente. Hoje, a carga tributária situa-se em torno de 36% do PIB e apresenta um comportamento bastante elástico: é bastante sensível em relação à variação do PIB, o que acentua seu caráter pró-cíclico.
A sensação de carga elevada está geralmente associada à percepção dos indivíduos em relação à disponibilidade dos serviços públicos, à extensão, acesso e nível de satisfaçãorelativos àquilo que se atribui à responsabilidade do Estado, e isso tem muito a ver com as carências da população e com as suas expectativas, o que decorre, em grande parte, do tipo de relação que, historicamente, se estabeleceu entre o Poder Público e a sociedade.
O ano de 2012 no Brasil foi marcado pelo baixo crescimento econômico que segundo o Boletim Focus, do Banco Central (BC), ficará em torno de 1% e pela inflação por volta dos 5%, acima da meta estabelecida pelo Governo Federal, que é 4,5%. Com esta realidade, foi entrevistado o presidente do Conselho Regional de Administração do Rio de Janeiro (CRA-RJ), Wagner Siqueira. Entre os diversos temas abordados, estão a importância do período de final do ano para o comércio fluminense, também, quais são as perspectivas e desafios a partir do 1º de janeiro de 2013.
Segundo relatório da Federação do Comércio do Rio