carga tributaria
Como principais problemas, podemos destacar o alto custo de um trabalhador no Brasil, pois sobre a folha de pagamento do funcionário, incidem diversos encargos tributários. Além disso, o efeito cascata gerado pela cumulatividade de impostos federais, estaduais e municipais, bem como a substituição tributária, que obriga o produtor a recolher antecipadamente os tributos que seriam devidos pelo destinatário da mercadoria.
Esta política torna nossa economia frágil, no sentido de se basear quase que exclusivamente no consumo interno. Desta forma, quando a economia está “em baixa”, em vez de atacar o problema raiz e promover uma reforma tributária a fim de estimular todos os setores produtivos, o governo opta por reduzir impostos para bens de consumo duráveis, como itens de linha branca, automóveis e móveis, estimulando a população a adquirir novos produtos. Porém, esta política tende a se esgotar rapidamente, uma vez que não são itens que se troque com tanta frequência.
Claro que os impostos são necessários para manutenção de qualquer Estado, uma vez que custeiam a estrutura necessária ao bom funcionamento da nação, além de proporcionarem serviços públicos à toda população, porém, no Brasil, falta muita transparência à destinação dada aos tributos arrecadados, além do excessivo mal uso das verbas públicas, como podemos ver cotidianamente em casos de corrupção, licitações fraudulentas, superfaturamento de obras, entre outras.
Para que o Brasil se torne um país competitivo internacionalmente e deixe de ser exclusivamente um exportador de commodities se faz necessária uma ampla reforma tributária, a fim de desonerar o setor produtivo e permitir maior crescimento da indústria.