cardiologia lafayete
ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA
QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
Grupo F
2014
1. Introdução
Naúltimas décadas houve um grande avanço nas técnicas cirúrgicas em cardiologia, no cateterismo intervencionista e na cirurgia pediátrica. Em decorrência disso, cada vez mais, a cardiopatia congênita deixa de ser restrita a infância e passou a ganhar importância na vida adulta e até mesmo em idosos. Contudo, a correção dessas alterações anatômicas é apenas o primeiro passo de uma infância com várias restrições de atividades, associado também a um prejuízo no desenvolvimento e uma vida adulta com riscos maiores de outras doenças cardiovasculares. Levando isso em consideração, destaca-se a necessidade de avaliar a qualidade de vida desses pacientes e investigar mais a fundo quais são os verdadeiros riscos que eles apresentam.
Um dado divulgado neste mês estima que há 1 milhão de adultos com cardiopatias congênitas nos Estados Unidos, mostrando que o número de adultos se aproxima do número de crianças com essas doenças. Pode-se considerar, portanto, que a cardiopatia congênita deixa de ser uma questão quase exclusivamente cirúrgica e se tornou uma questão clínica ambulatorial para lidar com todas as consequências da sobrevida aumentada desses pacientes. Concomitantemente, a medicina se dedica cada vez mais em procedimentos e condutas baseadas em evidências, o que gerou um grande aumento nas pesquisas para o tratamento desses pacientes. Um questionário feito nos pacientes e seus cuidadores revelou uma lista de prioridades destas pesquisas:
(1) Arritmia
(2) Cirurgia
(3) Seguro de Saúde
(4) Dispositivos
(5) QUALIDADE DE VIDA
(6) Sintomas físicos
(7) Medicações
(8) Gravidez
(9) Exercício
(10) Função renal e do fígado.
Entre os 10 principais tópicos que são prioridade para os pacientes e para seus cuidadores, encontra-se a qualidade de vida.