Características Políticas da Primeira República.
As bases de inspiração na primeira república para a formação do partido republicano, foi segundo Sevcenco (1998, p. 14) “as correntes cientificistas, o darwinismo social do inglês Spencer, o monismo alemão e o positivismo francês de Augusto Comte”. E a base de apoio econômico desse partido está ligada a expansão da cultura cafeeira no Sudeste do país, isso estimulado pela demanda crescente das substancias da sociedade que experimentavam a intensificação do ritmo de vida e da cadência do trabalho. As principais lideranças regionais, como Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul defendiam a forma federativa de governo, assegurando alto grau de autonomia aos Estados que compusessem essa federação, e esses grupos iriam distinguir quanto à forma de governar e de tomar os rumos do país, e os mesmos eram adeptos do positivismo, foi maior influência no Rio Grande do Sul.
A classe média urbana se revela não portadora de vocação democrática, e nenhuma insatisfação com a elite agrária, e por sua vez era dependente da mesma, e será em seu âmbito elitista, conservadora, anti-industrialista, agrarista, e assume posições reformistas, mas sem oporem-se as oligarquias agropecuárias, para com isso aliarem-se politicamente essa elite sempre que os interesses desses sejam palavras de ordem. Com isso a urbanização fica dependente das oligarquias agrárias o que vai fazer o Partido Democrático nos anos 20 e 30, que vai exercer um papel importante na luta pelos direitos civis, como o direito à escola, na qual buscava uma via de validação social.
Contudo em contra partida os militares era contra o federalismo se levantaram contra essa ideia original da elite agrária e tinham como proposta a industrialização, quando Deodoro da Fonseca proclama a república. Dentro do exercito tinha nesse período duas distintas posições políticas internamente que era: o grupo de Benjamin Constant, positivista, interessado na implantação de uma ditadura