características do simbolismo
. Influência da física relativista de Einstein, da psicologia do inconsciente de Freud ou das teorias filosóficas de Schopenhauer e de Friedrich Nietzsche.
. Valorização dos estados d’alma e do inconsciente (intuição);
. Sugestão, musicalidade, aliteração, assonância e sinestesia, onomatopéia, eco;
. Culto do vago, do etéreo, do diáfano;
. Culto ao sonho, ao desconhecido, à fantasia e à imaginação;
. Busca pela essência do ser humano, com todos os seus mistérios, seu dualismo (espírito e matéria) e seu destino frente à vida e à morte;
. Preferem o vago, o indefinido ou o impreciso. Por isso, gostam tanto de palavras como: névoa, neblina, bruma, vaporosa.
. Negação do positivismo, do cientificismo, do materialismo e das estéticas neles fundamentadas, O Realismo, o Naturalismo e o Parnasianismo.
. Criação poética como fruto do inconsciente, da intuição, da sugestão, do eu profundo, da associação das ideias e imagens. Complexidade na relação eu/mundo.
. Espiritualismo, misticismo, subjetivismo intenso, ocultismo. Ânsia de superação, comunhão com os Astros, o Espírito, o Alto, a Alma, o Infinito, a Essência, o Desconhecido. Fixação pela Idade Média e por vocabulário litúrgico de ambivalência eclesiástica (antífona, missal, ladainha, incenso, etc.)
. Tom vago, impreciso, nebuloso. Poesia hermética, ilógica, indireta, obscura, rompendo com a lógica discursiva. Poesia como mistério.
. sinestesia e paranomásia – correspondência entre as sensações.
. Uso de palavras raras e musicais: cítolas, crótalos, etc.
. Linguagem fundamentada em neologismos, arcaísmos, combinações vocabulares inesperadas. A metáfora como célula germinal da poesia. Palavras escolhidas pela sonoridade, pelo ritmo, pelo colorido, fazendo-se arranjos artificiais de partes ou detalhes para criar impressões sensíveis.
. Emprego de maiúsculas alegorizantes – substantivos comuns escritos com inicial maiúscula, no interior do verso, para realçá-los