Caracterização da educação infantil no Brasil
Durante séculos, a educação das crianças era de responsabilidade dos familiares, embasada nas tradições e regras de suas culturas. Na sociedade contemporânea, a industrialização cresceu gradativamente, trazendo consigo, a inserção da mulher no mercado de trabalho, tornando evidente a necessidade de pessoas para cuidar de seus filhos. As mulheres que decidiam não trabalhar em fabricas vendiam seus serviços à essas crianças, os lugares eram denominadas de creches, com avanço da mulheres que trabalhavam em fabricas, para cuidar das crianças.
Ao longo dos anos, foram criadas diversas alternativas que modificaram a forma de atender legislação passou a se chamar escola e a criança foi garantindo seu direito a educação, mas só foi concretizado como certo depois da Carta Constitucional de 1988. De acordo Bittar (2003,p.30), tinha como um dos objetivos garantir na constituição, “(...) os princípios e as obrigações do Estado com as crianças”, desta forma, houve uma comoção por parte dos parlamentares, onde garantiram o direito da criança à educação, conforme em seu artigo 208, o inciso IV: “(...) O dever do Estado para com a educação será efetivado mediante a garantia de oferta de creches e pré - escolas às crianças de zero à seis anos de idade”(Brasil,1988).
Após esta lei, as creches de assistência social passaram a responsabilidade para educação, não cuidar somente das crianças, mas priorizar o desenvolvimento de trabalhos educacionais e de cunho pedagógico. De acordo com Leite Filho (2001,p.31) a constituição, “(...) foi um marco decisivo na afirmação dos direitos da criança no Brasil” (Leite Filho,2001,p.31).
“ Educar significa, por tanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros, em uma atitude de aceitação, respeito e