Caracterização da biomassa
A Biomassa é definida como todo material orgânico de origem vegetal. Este material deriva da reação entre gás carbônico (CO2 no ar), água (H2O) e luz solar, ou seja, pelo processo de fotossíntese, qual armazena fração de energia solar nas ligações químicas de seus componentes.
Quando os laços adjacentes entre moléculas de carbono, hidrogênio e oxigênio são quebrados por combustão, digestão, ou decomposição, estas substâncias liberam sua energia química armazenada. A utilização da biomassa como matéria prima de conversão depende das propriedades químicas e físicas das moléculas.
Sabugo de Milho
O milho é uma das culturas mais produzidas pelo Brasil, pode ser cultivado em qualquer solo, clima ou altura no mundo, a sua produtividade está ligada a fertilidade do solo e as colheitas. Em se tratando de resíduos, o milho tem como rejeito durante seu processamento o sabugo, colmo (caule), folhas e palha, tornando-se uma biomassa com alta produção, pois conforme Koopmans e Koppejan (1997) apud Preto e Mortoza (2010) a produção de resíduos de milho para cada tonelada colhida é de 2,3 toneladas. Entretanto, a utilização do milho como biomassa para geração de energia ainda é incipiente, pois o mesmo só pode ser utilizado quando a colheita do milho for a espiga para utilização em indústrias de processamento de milho verde ou para produção de sementes de milho.
Caracterização da Biomassa
A caracterização da biomassa é quem determina a escolha do processo de conversão e as dificuldades de processamento subsequentes que possam surgir.
Estrutura da Biomassa
Basicamente a Biomassa é um hidrocarboneto, o qual possui átomos de oxigênio na sua composição química, diferentemente dos combustíveis fósseis. A presença desse átomo faz com que a biomassa requeira menos oxigênio do ar, sendo menos poluente, mas consequentemente sua quantidade de energia a ser liberada é reduzida, diminuindo assim o seu Poder Calorífico Superior.