Capítulo " certo e errado" do livro " que quer dizer tudo isto" de thomas nigel
Thomas Nagel através do livro: “O que quer dizer tudo isto” tentou abordar alguns problemas filosóficos como, se temos livre arbítrio, quais são as bases da moral, qual será o sentido da nossa vida, entre outros problemas. Qualquer um deles apresenta a perspectiva do autor embora permita a interpretação e a análise crítica dos leitores, por este motivo a escolha deste livro esteve na base da problemática da moral e o que se entende por certo e errado. Este capítulo do livro está repleto de exemplos sobre os quais nos questionamos sobre o que efectivamente está certo e o que está errado. Para melhor compreensão, suponhamos o seguinte exemplo, dado pelo autor: Eu trabalho numa biblioteca e um amigo meu pede-me para eu o deixar roubar um livro que ele não consegue encontrar em mais lado nenhum. Tenho duas opções deixo-o roubar o livro ou não permito, obviamente. Mas o que está por detrás destas minhas duas opções? Ora se por acaso eu não permitir que ele roube o livro é porque penso que o que ele me propôs está errado e por esse motivo não o devo ajudar. Contudo o que é que este acto o torna errado? Apenas porque vai contra as regras? Pois bem, mas tal como o autor afirma com este exemplo podem haver más regras, onde se proíbam coisas que não estejam erradas como opor-se ao governo, como nos regimes ditatoriais. Se tivermos em conta que na altura do Apartheid, os negros tinham de ir para o final do autocarro e os brancos permanecerem sentados nos lugares da frente, o que tornava certa essa regra na altura e agora está errado? Pois porque existem regras que exigem algo que está errado. Desta forma a nossa visão sobre as normas podiam ser radicalizadas e a desordem instalar-se. É por este motivo que a avaliação de qualquer coisa seja ela errada ou certa tem de ter em conta o impacto que causa na pessoa que pratica o acto mas também no impacto que causa nas pessoas em redor. Posto isto, o exemplo dado pelo autor em que eu