Captação da àgua da chuva

CAPTAÇÃO DE ÁGUA DE CHUVA PARA CAMPINA GRANDE-PB:
A OPINIÃO DA SOCIEDADE

INTRODUÇÃO

A água de boa qualidade desempenha um papel de importância fundamental para toda a cadeia vital e para a subsistência do ser humano na terra, por ser a principal fonte de vida. No entanto, um dos principais desafios mundiais na atualidade é o atendimento à demanda por água de boa qualidade. O Brasil é um país privilegiado por ser detentor do maior manancial de água doce disponível na América do Sul, detendo aproximadamente 13% da água potável existente na terra. Segundo Tucci (2001), a Amazônia brasileira representa 71,1% do total deste líquido no Brasil, sendo o rio Amazonas um dos maiores do mundo.
Mesmo com grande disponibilidade hídrica existe escassez de água potável em outras regiões do país, com limitações de disponibilidade de água no Nordeste, por exemplo. Assim sendo, a água doce está irregularmente distribuída. O município de Campina Grande no Estado da Paraíba em 2001 enfrentou uma crise no abastecimento d’água em núcleos urbanos, devido á ausência de um sistema de gestão dos recursos hídricos da bacia e do reservatório responsável pela sua oferta de água (Bacia Hidrográfica do rio Paraíba e reservatório Epitácio Pessoa – Boqueirão) assim como, pelo uso ineficiente da água no núcleo urbano; Gerando assim a necessidade de serem buscadas alternativas capazes de reverter o atual estado de uso irracional da água. Na busca de amenizar esta situação foi procurado resgatar costumes antigos, através da construção de açudes, poços, transposição de vazões; práticas que têm se mostrado não sustentáveis nos aspectos financeiro, sócio-econômico e ambiental. O artigo analisa a opinião da sociedade de Campina Grande-PB, representada através de alguns dos seus setores, sobre a implantação da alternativa “captação de água de chuva via cisternas” para a cidade.

OPINIÃO DA SOCIEDADE
A captação de água de chuva via cisternas é proposta como uma das alternativas