capitães de areia parte 1
nhozinho França embriagado, dono do carrossel, peregrinou por alagoa, Sergipe e Bahia
volta seca habilidade de imitar animais, solitário, furtava armas, cabelo mestiço ralo e despenteado, olhos apertados, boca rasgada. Ele gostava do carrossel porque seu padrinho Lampião tinha ido lá
pirulito religioso
-sem pernas um dia tentou ir no carrossel, ele comprara o ingresso, mais foi barrado por causa de suas roupas
-sem pernas e volta seca ajudaram nhozinho com o carrossel.
-quando sem pernas contou para o grupo da atração, acharam que era uma de suas brincadeiras.
-Sem pernas via nhozinho como um ídolo e não como um embriagado.
-Todos os meninos do grupo invejaram os dois garotos.
-Lampião já havia ido no carrossel
-os meninos amam o carrossel, Volta -Seca usa a imaginação nele, achando que era um cavalo de verdade e ele tinha um revolver, enquanto sem pernas vê como se estivesse num mar de estrelas, na melhor viagem do mundo.
Boa-vida parasita do grupo, ia para vários luares e não gostava de incomodar ninguém, deixava a vida o levar, ele furtava e contribua com as economias para Pedro Bala, não gostava de trabalhar, realmente tinha uma ‘Boa vida’
Padre José Pedrojá trabalhou numa fábrica, depois se juntou a igreja, nunca foi o mais inteligente de lá, mas era piedoso e queria catequisar e educar crianças e índios. Não concordava com o modo de ensino do reformatório, quando conheceu Boa-Vida, viu que este estava roubando, mas viu ele como uma oportunidade de chegar aos Capitães – era um dos poucos que sabia seu esconderijo. Tinha receio de propor a catequização aos meninos pois tinha medi que eles perdessem a confiança nele. Ele sabia que os garotos eram carentes e precisavam de carinho. O único dos meninos que não gostava muito do padre era o Sem-Pernas – mas isso era no começo, depois ele simpatizou com o velho.
As crianças sofriam preconceito da velhinha e o padre também, por ficar perto delas – ele defendia-as