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Eletromagnetismo ISérgio Kurokawa
Capítulo 3 - Anexo 1
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Integral de superfície
Considere uma tubulação com secção transversal S, por onde flui um fluído com
uma velocidade constante v conforme mostra a Figura 1.
superfície com área S v Figura 1 - Fluído em uma tubulação
Vamos marcar um determinado volume de fluído, conforme mostra a Figura 2.
Δx superfície com área S
Figura 2 – Fluído com volume SΔx
Considerando que o volume de fluído indicado na Figura 2 demora um intervalo de tempo Δt para atravessar a área S da tubulação, é possível escrever o módulo da velocidade do fluído como sendo:
v
x
t
(1)
Durante o intervalo de tempo Δt o volume do fluído que atravessa a área S é dado por: 1
Eletromagnetismo I
Sérgio Kurokawa
Vol x v
(2)
Da equação (2) obtém-se:
x
Vol
S
(3)
Substituindo (3) em (1), e fazendo as devidas manipulações, obtém-se:
Vol v S t
(4)
Sabe-se que o volume ΔVol do fluído pode ser escrita em função de sua massa específica ρ como sendo:
Vol
m
(5)
Igualando (4) e (5) e fazendo as devidas manipulações algébricas, obtém-se:
m
vS
t
(6)
Na equação (6) o termo Δm/Δt representa a massa de fluido que atravessa a área S da tubulação por unidade de tempo e é denominado fluxo. Denominado o fluxo de fluído como sendo ω, a equação (6) torna-se:
v S
(7)
A equação (7) mostra o fluxo obtido quando se considera que a velocidade do fluído é constante e que a área S é perpendicular à velocidade do fluído.
Considere agora que a velocidade do fluído é constante, mas não é perpendicular à área da saída do tubo. A Figura 3 ilustra esta situação.
2
Eletromagnetismo I
Sérgio Kurokawa
Secção transversal com área S
superfície com área S1 ân θ
v
v
Figura 3 - Tubo com saída inclinada
Na Figura 3 ân é um vetor unitário perpendicular à superfície S1.
A Figura 3 pode ser desenhada de forma bidimensional conforme mostra a Figura
4.
Secção transversal com área S
superfície com área S1 ân θ
v θ v
Figura 4 -