Cap 2 As Reformas Religiosas

Cap 2 As reformas religiosas
O protestantismo
A expansão do comercio gerou riqueza no campo e nas cidades. A movimentação mercantil proporcionou o florescimento da burguesia contraria a igreja católica. Estabeleceram o conceito de preço justo, controlando o uso e os ganhos dos grupos sociais em ascensão. O justo preço estabelecia que comerciantes e artesãos não poderiam receber lucro pelos produtos vendidos. Isso não agradou a burguesia em processo de enriquecimento e acumulação do capital. A mesma insatisfação manifestou-se entre os nobres da Europa. Em razão do processo de centralização dos poderes nas mãos de alguns reis e príncipes medievais, a influencia e interferência do papado sobre os territórios passou a ser considerada um problema para a consolidação do novo sistema que estava florescendo. Surgiram as correntes de pensamento religioso que passaram a criticar as posturas do clero na pratica do cristianismo. A mais criticada foi a venda de indulgencias. Para os povos daquela época, o reino do céus era o objetivo maior de qualquer individuo, muitos homens do clero secular através dessa perspectiva concederam o perdão aos pecadores em troca de terras e dinheiro. No final da idade media, a igreja católica sofreu contestações do movimento reformista que abalaram suas regras e doutrinas religiosas. O poder supremo da igreja chegou a ser disputado por dois papas, e a instituição chegou a ter três sumos pontífices. O cisma papal foi a grande controvérsia que enfraqueceu o poder da igreja católica sobre os cristãos europeus. Com conflito governativo em andamento, movimentos de contestação de alguns membros do alto clero da igreja ganharam força. A simonia, compra e venda de objetos sagrados, tornou-se uma pratica comum no fim do período medieval. Muitos membros da igreja constituíam famílias e mantinham amantes em segredo. Tamanha corrupção dos dogmas católicos motivou alguns indivíduos e grupos a divulgar os abusos das autoridades eclesiásticas. Isso provocou um